A Igreja, a Medicina e o Amor: prédicas moralistas da época moderna em Portugal e no Brasil. São Paulo, Xamã Editora, 2000.
Por séculos o amor vem sendo prisioneiro da Igreja e da Medicina, considerado pecado e doença, interrogado e confessado, submetido ao rigor das penitências e dos tratamentos. Remédios, sangrias, aparelhos e cirurgias foram utilizados para tentar aplacar o vulcão da luxúria. Na trilha dos descobrimentos portugueses, o moralismo estóico e cristão defrontou-se com as múltiplas irrupções de Eros sem nunca poder vencê-lo. Neste livro investiga-se a história das moralidades modernas sobre a paixão, o amor e a sexualidade.