Arte Visionária – Representações Visuais Inspiradas nos Estados não Ordinários de Consciência (ENOC). Editora Prismas, 2014.
Seria a arte rupestre uma forma de representação visual relacionada com tentativas mágico-fetichistas para o homem primitivo ter boa sorte na caça? Ou o resultado de experiências de estados não ordinários de consciência comunicadas visualmente, relacionadas à consciência xamânica e suas características? A arte psicodélica seria apenas o resultado distorcido e alterado da realidade por causa do uso de psicoativos e de técnicas específicas para se alcançar determinados estados de consciência? Ou expressões de estados legítimos de uma realidade psíquica além da vivida no dia-a-dia? Os grafismos indígenas seriam apenas formas decorativas e enfeites corporais? Ou o resultado de visões sagradas para esses povos? Arte Visionária – Representações Visuais Inspiradas nos Estados não Ordinários de Consciência (ENOC), lançado pela Editora Prismas, trata dos estados não ordinários de consciência, abreviadamente ENOC, e sua relação com a arte e/ou representações visuais. O fenômeno está presente desde a arte rupestre e em várias civilizações ao longo da história até os dias de hoje. O estudo envolve relações entre teoria e história da arte, alguns aspectos biológicos da experiência, a formação de mitos e simbologia, a presença na natureza dos mesmos padrões visualizados, entre outros.