é Doutora em Psicologia pela Universidade de Paris 5 Sorbonne. Brasileira residente no centro da França há vários anos, suas principais áreas de interesse são a Psiquiatria, a Análise Institucional, políticas de saúde mental, psicanálise, etnopsicanálise e ayahuasca. Trabalha desde 2006 como psicóloga na Clinique de La Borde, reputada clínica francesa ligada ao movimento de Psicoterapia Institucional, onde concilia o trabalho clínico-político com as psicoses e o interesse pelas produções de subjetividade no contemporâneo ligadas ao uso de psicoativos. Escreveu artigos em torno das experiências urbanas da ayahuasca e sua tese de doutorado se intitula : "L’expérience urbaine de l’ayahuasca, paysages des subjectivités contemporaines. Approche ethnopsychanalytique".
Clara Novaes
NOVAES, C.. L’expérience de l’ayahuasca et ses « états modifiés de conscience. Une étude transculturelle des récits des usagers urbains de l'ayahuasca. Une lecture à travers le concept de l'inconscient selon Gilles Deleuze. Master Recherche Psychanalyse, Psychopathologie et Clinique Transculturelle, Université Paris 13, 2006.
DE BISSCHOP, Joris ; HOFFMANS, Ariane ; NOVAES, Clara et VAN BUNDER David. :. La psychothérapie institutionnelle : Histoire(s), politique, résistance. Interview avec Jean-Claude Polack. Revue Psychoanalytische Perspectieven, 2009, 27, 1-2: 175-194.
DE BISSCHOP, Joris ; HOFFMANS, Ariane ; NOVAES, Clara et VAN BUNDER David.. La psychothérapie institutionnelle : Influences psychanalytiques. Interview de Jean- Claude Polack (II). Revue Psychoanalytische Perspectieven, 2009, 27, 3-4: 345-362.
Clara Novaes. Le temps du Sam : Quelques visages. « Le temps ». In : Institutions - Revue de psychothérapie institutionnelle. 2010. p.55-59..
NOVAES, C.. Coutures du quotidien : lignes de l'institutionnel. Revista Psychoanalytische Perspectieven. Gent, Bélgica, v.25. 2010.. .
NOVAES, C.; MORO, MR; TAIEB, O.:. L'expérience urbaine de l'ayahuasca au Brésil. In Revue Chimères n° 78 Soigne qui peut (La vie) Erès, 2012/3.
NOVAES, C.. O conceito de inconsciente no pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a sua relação com a literatura de Henry Miller. In: CARDOSO, Hélio (org). Inconsciente-multiplicidade. São Paulo. Editora Unesp, 2007, p. 228-260. .
DE BISSCHOP Joris; NOVAES, Clara. « A mancha amarela : cinema e psicose. » in : CASTRO, E. O.; CAMPOS, E. B. V. (orgs.) Contra-Cenas Dialogando com o Cinema. Curitiba: CRV, 2011 NO PRELO.
O COLETIVO Jean Oury. 279 pp Ano: 2009 Tradução: Antoine Ménard, Clara Novaes, Karina Soares Montmasson e Maíra Uehbe Dubena Finalmente publicamos o primeiro livro de Jean Oury em língua portuguesa. Um clássico lavrado em La Borde, cuja experiência escreveu um capítulo fundamental da história das revoluções psiquiátricas acontecidas no mundo.Traduzido por quatro discípulos de Oury, este livro transmite o tom e o clima dos seminários de SainteAnne, o status nascendi de uma das teorizações fundamentais da Psicoterapia Institucional.o coletivo como máquina de produção de singularidade, como operador, como máquina abstrata de tratamento de toda forma de alienação, entorno e transferência, patoplastia, são alguns dos movimentos desta obra há tanto esperada. Oury é amplamente reconhecido como figura central (e transgeracional) do movimento de psicoterapia institucional: a sua vasta obra escrita e publicada, os sucessivos e multiplos seminários que nofio dos anos foi produzindo, a sua presença e intervenções de mais de meio século nos mais diversificados fóruns sobre temáticas psiquiátricas, a Clínica de La Borde que fundou e sempre tem dirigido e a singularidade do seu ser nas suas relações consigo-próprio e com o outro e o mundo, a esse reconhecimento conduziram. .