nasceu em 1983 em Sorocaba. É bacharel em Ciências Sociais, mestre em Antropologia Social e doutoranda do mesmo programa de pós-graduação pela Universidade Federal de São Carlos. É pesquisadora do grupo Na margem: núcleo de estudos urbanos (CEM/CEBRAP) e do Hybris: grupo de estudo e pesquisa sobre relações de poder, conflitos, socialidades (USP/UFSCar). No doutorado, tem se dedicado a pesquisar as atuais formas de gestão e de produção da população usuária de crack, tomando como recorte analítico o Programa de Redução de Danos de um município da região metropolitana de São Paulo. A pesquisa tem como foco analisar um conjunto de estratégias e de tecnologias em saúde que articulam uma rede sócio-assistencial de cuidado aos usuários de drogas. Procura-se entender como o problema do crack mobiliza diferentes práticas governamentais, técnicas de gestão populacional e a produção de saberes.
Mariana Martinez
Mariana Martinez. Deslocando olhares, pensando o uso de drogas sob a perspectiva de quem vive nas ruas. In: 28ª. Reunião Brasileira de Antropologia, São Paulo.