Afrodisíacos e alucinógenos nos herbários modernos: a história moral da botânica e da farmácia (séculos XVI ao XVIII). Tese de Doutorado em História Social, USP, 1997.
Investigando um conjunto de fontes médicas e botânicas, especialmente os herbários modernos, a tese analisa a construção de um regime de usos e moralidades relativas ao uso de fármacos (farmacológicamente ativos ou puros placebos) como instrumentos de alteração da consciência e da sexualidade. A abertura do mundo e dos saberes encetada na era das navegações e o intercâmbio e mestiçagem cultural ocorridos desde unificação planetária sucedeu-se várias formas de dominação e extirpamentos de diferenças. O mundo dos afrodisíacos e alucinógenos indígenas e orientais também foi parte dos conflitos entre produtos, os saberes sobre eles, seus usos e suas representações culturais.